Gosto do futsal. A cidade onde nasci tem um histórico nesse esporte, então jogo e atendo os atletas de final de semana da minha cidade. Além de reunir os amigos para a prática de um esporte é ir além na aptidão física. Reunir com os amigos para rir, conversar e tomar aquela coca (cada um bebe o que quer), melhora o humor e sim, a saúde também.
No entanto, temos que cuidar de alguns aspectos importantes em relação à saúde física desse esporte!
Um atleta profissional, durante um jogo normal e tranquilo, percorre em média 4300 metros, com 26% dos esforços em alta intensidade. Sendo um esporte rápido, há cerca de 670 ações de curta duração durante o jogo, muda de direção à cada 3s e frequência cardíaca em torno de 180 bpm. E isso exige muito do corpo do salonista.
O desenvolvimento de habilidades motoras, aeróbias, anaeróbias, explosivas, é essencial para conseguir desenvolver um desempenho além do esperado.
Ok! Se pegar eu, Márcio Thomé como exemplo de jogador, meus números serão bem abaixo disso. Indiferente disso, também devo realizar uma boa performance, caso contrário, não me convidam mais!
E sim, dentro dos meus limites e condições, preciso treinar especificamente para conseguir melhorar os números do jogo.
Como fisioterapeuta, penso importante guiar o atleta (profissional ou não) dentro desses números e avaliar as condições físicas que paciente tem para poder chegar nesse ponto. Se houver alterações importantes, devemos corrigir e guiar as melhores ações para melhorar os números. É muito mais do que “fazer a borrachinha”, ou “faço funcional”!
Ser específico! E os resultados vem!