Em 2017, uma notícia chocou muitas pessoas em todo o país. Nessa notícia, os pesquisadores britânicos afirmavam que não devemos ceder os acentos aos idosos nos locais reservados. Parece maldade, não é? Veja notícia aqui: https://globoplay.globo.com/v/6232302/
Mas no ponto de vista de saúde pública, os pesquisadores não pensaram de forma errada, não: nossos idosos estão sedentários demais! No decorrer de muitos anos, desenvolvemos a cultura do conforto: vidros elétricos, controles remoto, escadas rolantes. Tudo isso no intuito de não realizarmos esforços e economizarmos energia.
Culturalmente isso é tido como luxo e bem estar. Há a percepção de que quem possui alto status social possuirá empregados e recursos onde não há a necessidade de trabalho braçal. Deixar que os outros trabalhem, é entendido como vencer na vida.
O problema é que nosso corpo não se interessa por essas mordomias criadas por nós. Precisamos nos movimentar para se manter saudável e nos desafiar para desenvolver conexões nervosas que nos mantém fortes e funcionais. Não é só uma questão fazer, é uma questão de necessidade. Quanto mais parado o ser humano for, mais doente.
Idosos, dessa forma, necessitam de desafios diários. É importante termos movimento e colocar o corpo treinamento diário, apresentando desafios e dificuldades que sejam possíveis de ser enfrentadas, como subir uma escada, descer meio fios, e por ai vai.
Não há a necessidade de servir um copo de água ou servir o prato de comida para o idoso, que ainda possui plena capacidade de pegar seu copo de água e de se servir na mesa. Isso o ajudará a ter independência e prevenirá muitos problemas de saúde no futuro.
Dar o banco em qualquer sinal de cabelo branco, não é ruim. Afinal, é um sinal cultural de respeito. Porém, precisamos pensar de algum modo de aumentar a mobilidade do idoso, pois cada vez que retiramos o seu movimento, estamos causando um mal para ele.
Assim, se você tiver um idoso em casa, auxilie fazendo o básico: se ele pode fazer algo, não faça por ele.